27 de fevereiro de 2014
Trecho assustador da Transamazônica no sul do Amazonas.
Polícia Federal concluiu inquérito da morte de três homens no trecho de terras indígenas Tenharim Marmelo em Humaitá, município do Sul do Amazonas a 590 km de Manaus.
Após intensas reivindicações e manifestações violentas dos moradores contra as aldeias indígenas e até na Fundação Nacional do Índio (Funai) e antigas instalações da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Humaitá, para provocar o poder público a reagir na situação e acelerar o processo investigativo. Os corpos do vendedor Luciano Freire, do professor Stef Pinheiro de Souza e do funcionário da Eletrobras Amazonas Energia Aldeney Salvador foram encontrados dois meses depois brutalmente assassinados por armas de fogo e outras armas letais não reveladas pelo IML.
Na controvérsia entre moradores e índios, a polícia afirma que o líder indígena teria sido vítima de um acidente de trânsito enquanto os índios afirmam que o cacique foi assassinado porque eles cobravam pedágio no local. Os cinco índios que foram presos acusados do triplo assassinato são das aldeias Marmelo, Taboca e Campinho. Entre os presos, segundo a PF, estão um cacique da aldeia Taboca e dois filhos do cacique Ivan Tenharim.
O grupo está preso temporariamente desde dia 30 de janeiro deste ano aguardando decisão da Justiça no Centro de Ressocialização Vale do Guaporé, em Porto Velho (RO). Após a conclusão do inquérito pela PF, o Ministério Público Federal irá decidir se oferece denúncia contra os indígenas e dará parecer sobre mudança da modalidade de prisão.
Fonte: G1-AM
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