21 de fevereiro de 2014

Dilma corta o Orçamento de 2014 e exército brasileiro agonizando para morrer!

Corte do governo Dilma para Orçamento do Ministério da Defesa: do total de 14,8 bilhões de reais.

"NOVO UNIFORME do Exército brasileiro."
O governo federal anunciou nesta quinta-feira um corte de 44 bilhões de reais no Orçamento de 2014, maior do que o esperado pelo mercado, de pouco mais de 30 bilhões. Desse total, 13,5 bilhões dizem respeito a despesas obrigatórias, e 30,5 bilhões a gastos discricionários". 

As mudanças anunciadas mostraram uma redução significativa no Orçamento do Ministério da Defesa: do total de 14,8 bilhões de reais inicialmente previstos, 3,5 bilhões serão contingenciados. 

O Ministério da Defesa informou que soube somente nesta quinta-feira do valor do bloqueio efetuado na pasta, e acrescentou que, portanto, ainda não há detalhamento de como ele será implementado. A pasta acrescentou que o bloqueio não afeta a compra de 36 caças supersônicos do modelo sueco Gripen, que farão parte da frota da Força Aérea Brasileira (FAB), operação anunciada no fim do ano passado. O Ministério da Defesa lembrou que o contrato ainda está sendo negociado e que deverá ser assinado somente no fim deste ano, de modo que não há pagamentos previstos para 2014.

Enquanto isso, "o Exército brasileiro usa o mesmo fuzil de produção nacional há 45 anos, seus equipamentos de comunicação estão obsoletos e dispõe de munição para uma hora de guerra, segundo fontes militares. Cerca de 92% dos meios de comunicação dos militares estão obsoletos e 87% dos equipamentos estão completamente inutilizáveis, de acordo com a versão oferecida pelo portal G1 baseado em documentos e depoimentos de militares na reserva. Os fuzis utilizados pelo Exército são do modelo FAL, que a empresa brasileira Imbel fabrica há 45 anos, e mais de 120 mil unidades têm mais de 30 anos de uso. Posso afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate", disse o general na reserva Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.

Em julho de 2013, o general do Exército brasileiro, Sr. Paulo Chagas disse claramente, "A reação recente da sociedade nas ruas, em que pese o 'show da guerrilha urbana' que tenta desvirtuá-la, mostra que o povo deu-se conta dos males que representam para seu futuro o aparelhamento do Estado, do primeiro ao último escalão; o domínio completo do aparato sindical; a concentração de meios, a logística, o treinamento, o dispositivo e o incentivo dados às ações e pretensões dos chamados 'movimentos sociais'; a concentração de recursos financeiros, visíveis e invisíveis, nas mãos dos 'corruptos'; a cada vez mais evidente ligação do 'Partido' com o crime organizado. [...] Que Deus nos proteja como protegeu o Papa Francisco durante sua estada no Brasil e que estas 'conjecturas' não ultrapassem os limites da presunção! [...] O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso."

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) no Senado Federal, já havia discordado na reunião estratégica da nota técnica enviada ao senado referente à possibilidade de baixar o orçamento de 2014 das Forças Armadas. "Os comandantes das Forças, Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, o General de Exército Enzo Martins Peri e o Tenente Brigadeiro do Ar, Juniti Saito, discorreram com a comissão sobre o "furo" de R$ 13,5 bilhões no orçamento de 2014, (valor apresentado na nota e menor do que o corte real) considerando que os recursos projetados são, literalmente, insuficientes para o custeio de atividades rotineiras, como por exemplo alimentação da tropa e manutenção dos equipamentos. Assim, "como podemos pensar em uma Estratégia Nacional de Defesa"? 

Um desrespeito com o aparato de defesa é no mínimo curioso, um descaso que o Governo Federal, Congresso e Senado brasileiros fazem com as Forças Armadas. De todas as potências mundiais, e com similaridades de condicionantes, qual delas trata a política de defesa como o Brasil? Nenhuma. Mesmo que na ótica política defesa "não dá voto", mas defesa representa, além de uma garantia constitucional do cidadão, a garantia de ordem e segurança da nação, e um dos maiores sistemas de integração nacional.

Fonte: radiotribbus.com (com base matéria da revista Exame de 07/11/2013

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