14 de fevereiro de 2014
Moeda virtual bitcoin começa a ganhar espaço no comércio brasileiro.
1:44 PM
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Unknown
Taxa de transações é atraente, mas volatilidade da cotação pode ser risco.
Bitcoin é uma moeda exclusiva do ambiente virtual criada há cerca de 5 anos por um autor desconhecido com pseudônimo de "Satoshi Nakamoto", que publicou um artigo com o tema Bitcoin: A Peer-to-Peer Eletronic Cash System (Bitcoin: Um Sistema Peer-to-Peer de Dinheiro Eletrônico), onde ele lançava as bases do dinheiro eletrônico baseado em criptografia, explicando seu funcionamento e razões para a sua existência. Mas há vantagens e riscos no uso dos bitcoins.
Comerciantes do mundo todo despertaram para o seu uso. No Brasil, as transações com bitcoins vem atraindo principalmente donos de hostels (albergues), lojas de suplementos vitamínicos, bares e até profissionais como taxistas e chaveiros.
Uma das grandes vantagens da moeda é conseguir fugir das taxas de bancos e de operadoras de cartão. A adoção como meio de pagamento já ocorre no Brasil por 27 estabelecimentos comerciais, de acordo com o Coin Map - serviço que reúne lugares que se dispõem a receber pagamentos dessa forma. No total, já são mais de 2,6 mil em todo o mundo. Porém, uma das preocupações de economistas é a volatilidade da moeda virtual. Um bitcoin valia US$ 0,01 em 2011, e sua cotação já atingiu US$ 880 (R$ 1,9 mil), mantendo os comerciantes atentos ao uso da moeda. Nesse ritmo há dificuldade de gerar bitcoins pois seu valor já flutua em R$ 2 mil e só tende a subir.
Comerciantes do mundo todo despertaram para o seu uso. No Brasil, as transações com bitcoins vem atraindo principalmente donos de hostels (albergues), lojas de suplementos vitamínicos, bares e até profissionais como taxistas e chaveiros.
Uma das grandes vantagens da moeda é conseguir fugir das taxas de bancos e de operadoras de cartão. A adoção como meio de pagamento já ocorre no Brasil por 27 estabelecimentos comerciais, de acordo com o Coin Map - serviço que reúne lugares que se dispõem a receber pagamentos dessa forma. No total, já são mais de 2,6 mil em todo o mundo. Porém, uma das preocupações de economistas é a volatilidade da moeda virtual. Um bitcoin valia US$ 0,01 em 2011, e sua cotação já atingiu US$ 880 (R$ 1,9 mil), mantendo os comerciantes atentos ao uso da moeda. Nesse ritmo há dificuldade de gerar bitcoins pois seu valor já flutua em R$ 2 mil e só tende a subir.
Outra questão também é que transferir bitcoins atualmente não custa nada. Esse cenário torna a moeda atrativa para quem precisa enviar dinheiro de um país para outro, sem passar pelo sistema bancário e, por isso, sem estar regulamentado por qualquer autoridade e ainda são processos em que taxas bancárias e de câmbio acabam por inflar os custos.
Para
o professor Pedro Duarte Garcia, da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), "[...] Quem sofre diretamente o impacto disso é o governo, porque a capacidade de arrecadação diminui, já que há uma série de impostos que dependem do sistema bancário ou de um sistema que conte com o CPF da pessoa, o que deixa de existir. [Isso] Gera desafios para o governo, e o governo pode ter impacto sobre a economia, porque compra bens na economia, oferece bens, participa das atividades".
Em nota enviada ao Portal G1, O Banco Central brasileiro declarou que o assunto não tem importância no momento. "A própria lei estabelece que sejam regulados apenas os arranjos de pagamentos que, segundo avaliação técnica, possam ter importância sistêmica. O BC analisou o emprego de bitcoins e, por ora, considera que ele não é de relevância para o sistema financeiro brasileiro".
Na onda do bitcoin, mais de 200 moedas virtuais surgiram, aumentando a pressão sobre as autoridades financeiras e sobre empresas que lidam com dinheiro. Em meio a incertezas sobre a cotação e a origem das novas moedas virtuais, quem já está nessa não diminui a empolgação. "O bitcoin é a maior invenção desde a internet, é uma tecnologia, um protocolo que já foi inventado e é útil", afirma o analista de sistemas Felipe Micaroni Lalli.
Fonte: Portal G1
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