17 de fevereiro de 2014
Saúde precária é a maior preocupação dos paraenses segundo pesquisa.
11:22 AM
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Unknown
De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, saúde e segurança devem ser prioridades da administração pública para os paraenses.
As maiores preocupações do paraense para este ano são, nesta ordem, Saúde e Segurança, de acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e prioridades do Brasil para 2014, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada neste mês de fevereiro. 67% dos entrevistados mencionaram ver o primeiro como o setor mais problemático para o Estado no momento, enquanto 47% mencionaram o segundo. A média de entrevistados no Brasil e na região Norte que também citou saúde (53% e 52%, respectivamente) e segurança (40% e 34%, respectivamente) como preocupação foi bem menor do que a porcentagem no Pará.
Para o sociólogo e antropólogo, Romero Ximenes, o paraense elegeu saúde e segurança como as maiores preocupações porque a configuração social atual não sente mais melhorias efetivas de ações pontuais. "Há quatro, cinco anos, a maior preocupação era a Educação. Agora temos muitas escolas, vagas para todos, a discussão agora é por qualidade. Mas Saúde e Segurança são questões mais complexas. Segurança de verdade nós só vamos ter mesmo quando a distribuição de renda melhorar, porque o crime se dá muito em função do consumo. Quem comete crimes como roubos e furtos têm idade média entre 14 e 23 anos, é o jovem que quer a roupa de marca, o celular, ir à balada. Se não tiver geração de emprego e renda, isso não muda. No quadro atual só não vai haver esse tipo de violência se a polícia aterrorizar, intimidar ou mesmo matar", analisa.
"Já a Saúde é algo que não se resume em atendimento no hospital, em mais ou menos médicos. Se for só isso, em mais uns cinco ou dez anos, com uma administração mais centrada, que invista de maneira consciente, isso se resolve", explica Ximenes, "Mas se estivermos falando do conceito de Saúde que a Organização das Nações Unidas (ONU) ou a Organização dos Estados Americanos (OEA), que envolve liberdade política e religiosa, habitação digna, alimentação digna, transporte decente, aí é bem mais tempo porque estamos muito atrasados", afirma.
Fonte: Diário do Pará
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